segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Promotoria vai recomendar que Chico Picadinho continue internado




O Ministério Público de Taubaté, no interior de São Paulo, vai sugerir à Justiça que Francisco Alves Rocha, o Chico Picadinho, permaneça internado no Centro de Custódia e Tratamento de Taubaté, no interior de São Paulo. Chico Picadinho foi submetido a exames no Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo (Imesc) em 30 de junho para verificar se poderia livrar-se da interdição imposta a ele pela Justiça, a pedido do Ministério Público, em 1994.


Curador de Chico Picadinho diz que ele terá dificuldade de reintegração "O laudo confirmou a necessidade da interdição em si e da internação", disse o promotor Darlan Marques, que na semana passada já falava sobre sua disposição para acolher, no parecer do Ministério Público, as sugestões do laudo do Imesc, quaisquer que fossem. Segundo o promotor, o exame feito no Imesc no final de junho tentou dissipar de uma vez por todas as dúvidas a respeito da recuperação ou não do paciente, que até então vinha se submetendo a exames anuais apenas por especialistas locais. Marques afirma também que o Imesc desconhece outro estabelecimento que possa abrigar Chico Picadinho.

Condenado pela morte e esquartejamento de duas mulheres, em 1966 e em 1976, Chico Picadinho cumpriu a pena pelos crimes e ficou quites com a Justiça em 1998, mas permanece internado há 16 anos na Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté por causa de um critério médico: ele não tem condições mentais de voltar às ruas ou de ter vida cível.

Agora o parecer do Ministério Público seguirá para o juiz da Vara de Família e Sucessões de Taubaté, que ouvirá ainda o curador e o advogado de Chico Picadinho antes de se manifestar definitivamente sobre a possibilidade de Chico Picadinho voltar à vida livre.

Curador de Chico Picadinho, o advogado Eduardo Kenji Shibata afirmou ao G1 que se preocupa com a reintegração dele à sociedade, depois de 36 anos recluso.

"Ele manifesta desejo de sair e eu não sou contra que ele saia. Mas botar ele na rua de uma hora para outra é como soltar um pássaro criado em gaiola. Ele quase não consegue sobreviver. O Estado deve dar continuidade a esse processo no sentido de encaminhá-lo para sobrevivência digna, ainda que seja prestando atividade laborativa", afirmou Shibata.

De acordo com seu curador, Chico Picadinho lê muito, tem bom vocabulário e uma fala pausada. "Eu conversando com ele, sinto que ele é uma pessoa com personalidade mais humana, já estudou muito. Na condição de curador, a gente sempre trabalha no sentido de obter o melhor para ele. Você imagina um cidadão desse na rua, discriminado pelos antecedentes, pela idade avançada", afirmou.

Em 1994, Chico Picadinho foi submetido a exame psiquiátrico e removido para a Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté. O Ministério Público pediu naquela época a decretação de interdição do preso em estabelecimento psiquiátrico em regime fechado. Chico deveria ter cumprido pena de reclusão até 1998.

No exame em que tentou livrar-se da interdição, Chico Picadinho respondeu a uma série de quesitos apresentados tanto pela defesa dele quanto pelo Ministério Público e foi avaliado por profissionais do Imesc.



Histórico
O primeiro crime de Chico Picadinho ocorreu em agosto de 1966, em um apartamento da Rua Aurora, no Centro de São Paulo. Naquele dia, a bailarina austríaca Margareth Suida, de 38 anos, foi estrangulada e seu corpo retalhado em vários pedaços. Ao ser interrogado, ele descreveu, com detalhes, como esquartejou a vítima utilizando tesoura, faca e lâmina de barbear. Questionado sobre a motivação do crime, Chico disse que a bailarina lembrava sua mãe. Por esse crime, foi condenado a 20 anos e meio de prisão.

Em junho de 1974, teve a liberdade condicional concedida pela Justiça, mas em outubro de 1976, em um apartamento na Avenida Rio Branco, também no Centro,matou Ângela de Souza da Silva e retalhou o corpo da mulher, com serrote, faca e um canivete.

Os membros foram acondicionados em uma mala de viagem e algumas partes que não couberam, foram jogados no vaso sanitário do banheiro do apartamento. Chico fugiu de São Paulo, mas foi encontrado e preso em Caxias, no Rio de Janeiro

02 de agosto






O medo une mais os homens do que a coragem.

Ensinamentos Divinos


"Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a
convivência.
Às vezes usa a raiva, para que possamos compreender o
infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer nos mostrar a
importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a
responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos compreender o
valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer nos mostrar a
importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo para nos ensinar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos compreender o valor
do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer nos mostrar a
importância da vida.”

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Polícia mineira investiga se corpo encontrado no interior de SP é de Eliza Samudio



O corpo foi encontrado em Cachoeira Paulista, no dia 26 de junho, dois dias depois que a polícia mineira recebeu uma denúncia anônima de que Eliza havia sido morta e queimada.


Polícia mineira investiga se corpo encontrado no interior de SP é de Eliza Samudio
O corpo foi encontrado em Cachoeira Paulista, no dia 26 de junho, dois dias depois que a polícia mineira recebeu uma denúncia anônima de que Eliza havia sido morta e queimada.



O Instituto de Criminalística de São Paulo vai analisar se o corpo é de uma mulher. Se for confirmado, o material será encaminhado para Minas Gerais e os peritos poderão então fazer exame de DNA para comparar ao material genético da família de Eliza Samudio.

A ex-amante de Bruno, Fernanda Gomes Castro prestou depoimento ontem. Ela disse que cuidou do bebê de Eliza Samudio na casa de Bruno no condomínio na zona oeste do Rio, mas não teve contato com Eliza.

Confirmou também que esteve no motel e que dormiu lá do dia cinco para o dia seis de junho com Bruno, mas que não viu Eliza.

Ela nega que tenha ido ao sítio do goleiro em Esmeraldas. Depoimentos apontam que ela esteve lá entre os dias seis e dez.

21 de julho


“Há grandes homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas o verdadeiro grande homem é aquele que faz com que todos se sintam grandes”

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Doença rara faz menino de 11 anos envelhecer 5 vezes mais rapido.....

26/04/2010 07h30 - Atualizado em 26/04/2010 07h56


Harry Crowther é um dos 16 pacientes de forma atípica de progéria no mundo.


Um menino de 11 anos que sofre de uma rara doença genética está envelhecendo a uma velocidade cinco vezes maior do que seus colegas de classe e sofre de artrite e outras condições relacionadas à velhice.

Harry Crowther, de West Yorkshire, na Inglaterra, sofre de progéria atípica, uma forma um pouco menos severa da progéria clássica conhecida como síndrome de Hutchinson-Guilford.

O menino, que é menor do que outros garotos da sua idade, não tem gordura corporal e suas feições faciais são semelhantes às de um paciente da síndrome clássica - sua expectativa de vida, porém, pode ser mais alta.


Garoto deve manter dieta de baixa caloria (Foto: PA)A pele de Harry já começou a afinar, seu cabelo cresce lentamente e os ossos de seus dedos e da clavícula começaram a erodir.

No início de abril, ele teve confirmado o diagnóstico de artrite, depois de começar a sentir dor em suas juntas.

O menino toma analgésicos quatro vezes por dia e faz hidroterapia para ajudá-lo a suportar a dor e exercitar as juntas.

A doença de Harry Crowther é tão rara que seu caso é o único confirmado no Reino Unido. Em todo o mundo, apenas 16 casos são conhecidos, segundo o Great Ormond Street Hospital, onde o menino recebe tratamento.

Por sua condição ser tão rara, os médicos não sabem exatamente quais seus prognósticos.

Os pacientes dessa doença normalmente só apresentam sintomas depois do primeiro ano de vida, mas apesar de ter notado "algo estranho", os pais de Harry só conseguiram confirmar o diagnóstico quando ele tinha sete anos de idade, em um exame nos Estados Unidos.

"Eu vi algumas marcas no corpo de Harry, mas nosso médico disse que se tratavam apenas de marcas de nascença", disse a mãe dele, Sharron. "Mas como as marcas se tornaram mais pronunciadas, pedi para consultar um especialista."

"Muitos especialistas tiveram dificuldades em diagnosticar Harry. No fim, alguém disse que, por sua aparência, Harry poderia sofrer de algum tipo de progéria, então fomos ao centro médico UT Southwestern, em Dallas, para confirmar o diagnóstico."

Ao ouvir a notícia, a reação da família foi mista.

"Inicialmente, ficamos aliviados por saber que não era a progéria clássica de Hutchinson-Gilford, que é muito mais séria", disse Sharron. "O lado ruim é que não há outras famílias com quem possamos falar sobre isso. O Harry é o único menino do país com a doença."

A expectativa de vida de pacientes de progéria clássica vai até a adolescência, mas há casos de pacientes da síndrome atípica que viveram até mais de 30 anos de idade.

O jovem, que também é escoteiro e anda de skate e bicicleta, tem que manter uma dieta baixa em gorduras e realizar atividades físicas, mas ele fica cansado rapidamente.

"A doença não para Harry - ele segue vivendo", disse sua mãe.

Sua saúde tem que ser monitorada constantemente, já que pacientes da doença costumam desenvolver problemas cardíacos.

A doença é causada por uma mutação no gene LMNA (conhecido como o gene do envelhecimento), que faz com que ele envelheça a uma velocidade muito mais rápida do que o normal.

A família do menino criou uma página no Facebook para divulgar informações sobre a doença e ajudar outras pessoas que tenham sintomas semelhantes e não tenham conseguido diagnosticar a doença.